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domingo, 2 de janeiro de 2011

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A PALAVRA ESCRITA

O espírito de divisão


"E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias fez? Voltando-se porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las". - (Lc 9:54-56).

Jesus havia enviado mensageiros adiante de si a uma aldeia de samaritanos para lhe prepararem pousada. Como o seu aspecto era de quem ia para Jerusalém, eles recusaram-se a recebê-Lo, porque os samaritanos não falavam com os judeus, embora tivessem a mesma raiz de Davi.

A realidade dos dias atuais é idêntica. Os homens continuam divididos por credos, raças, classes sociais, culturas, etc. A intolerância entre os indivíduos cresce a níveis insuportáveis na sociedade. Problemas graves, julgados vencidos, como a xenofobia, retornam com força avassaladora em todos os lugares, trazendo violência, medo e instabilidade.

A religião não escapou deste espírito de contenda e divisão, plantado pelo inimigo. Aliás, seríamos tolos de pensar que aquele que “se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” não armaria as suas astutas ciladas no meio do povo de Deus.

Ao olhar a infinidade de denominações, parece-nos que as igrejas se tornaram uma grande torre de babel, onde ninguém se entende. Difícil tornou-se o diálogo e o entendimento mútuo. Cada uma parece ter achado a forma perfeita de culto, de interpretação e de adoração a Deus. Para aqueles que pensam uma vírgula diferente de nós, não pedimos abertamente ao Senhor, que desça fogo do céu sobre eles e os consuma, porque a nossa polidez religiosa, assim não o permite. Mas o Senhor que vê a intenção dos corações, porventura não percebe o que vai no nosso íntimo, quando proferimos em pensamento um julgamento apressado e impiedoso sobre outros irmãos?

É triste a confusão de rosto instalada entre os crentes (os que crêem em Deus). Ao encontrarmos com um irmão, a conversa normalmente não se estende além de cinco ou seis perguntas: Onde você congrega? É comunidade ou igreja? Quem é o pastor, o bispo ou o padre? Tem louvor? E missões? E línguas? A partir daí o julgamento já foi feito, o fogo já foi lançado, com um leve sorriso no canto da boca.

"Até quando serão eles incapazes da inocência?", nos adverte o espírito em Oséias 8:5. As Escrituras não nos autoriza tal proceder. “Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes serei julgados, e com a medida que tiverdes medido, vos hão de medir a vós”. O Senhor, que é Bendito eternamente, nos convida tão somente a anunciar a Palavra: “Pregai, dizendo: é chegado o reino dos céus”. É muito simples! Falemos do Reino, da misericórdia de Deus, das maravilhas que o Senhor tem operado em nossas vidas; do perdão dos pecados, do amor infinito do Pai; enfim, falemos de Jesus! Isto é o que importa! É o que nos une, se já o recebemos em nossos corações!

O papel de julgar todas as coisas com justiça cabe a Ele, outorgado por Deus. Por isso ele nos repreende quando agimos com o espírito religioso de justiça própria: "Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las".

Que o Senhor venha e nos salve das armadilhas do inimigo e nos limpe da nossa cega justiça! Amém!

Referências: Lc 9:54-56; II Ts 2:4; Os 8:5; Mt 7:1-2; Mt 10:7
fonte: A Palavra de Deus

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