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sábado, 4 de junho de 2011

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Condenado a ter olhos queimados por ácido no Irã

A Justiça iraniana adiou a aplicação de ácido nos olhos de um homem condenado à cegueira
por ter feito exatamente o mesmo com uma mulher. As autoridades não explicaram o motivo
do adiamento nem anunciaram uma nova data para a aplicação da sentença, 
segundo a agência Isna.
Em aplicação à lei do talião (olho por olho) prevista pela sharia (lei islâmica) em vigor no Irã, 
Majid Movahedi  foi condenado em 2008 a ficar cego com a administração de gotas de ácido 
nos olhos
por ter desfigurado e cegado, em 2004, Ameneh Bahrami, que não aceitou se casar com ele.


Bahrami, de 30 anos, que vive em Barcelona 
com uma pensão de invalidez concedida pelo
governo espanhol, repetiu recentemente que 
gostaria de aplicar a sentença.
"Sofri muito nos últimos anos, mas agora sou 
realmente feliz", declarou Bahrami em entrevista 
ao jornal "Haft-e Sobh".
"Gostaria eu mesma de aplicar a pena, mas não 
é possível, será um médico", completou a jovem,
que viajou ao Irã para assistir a aplicação da 
sentença. Ela explicou que deseja a execução 
da lei do talião "não para que o culpado tenha os mesmos 
sofrimentos, e sim para que isto possa dissuadir os que pensarem em cometer este 
crime no futuro".
Segundo o "Haft-e Sobh", a execução desta pena específica seria algo inédito no Irã.


REJEIÇÃO
A Anistia Internacional denunciou na sexta-feira 
a decisão de aplicar a pena por considerá-la um 
"castigo cruel e desumano equivalente a um ato 
de tortura".
A associação de defesa dos direitos humanos 
destacou que não deseja minimizar a gravidade do 
crime cometido contra Ameneh Bahrami, mas
 ressaltou que o Irã tem a responsabilidade de seguir 
as leis internacionais e não aplicar a pena.
Majid Movahedi lançou ácido na cabeça de Ameneh Bahrami porque a estudante, 
que frequentava a 
mesma universidade que ele, não aceitou seus pedidos de noivado.
A vítima ficou completamente desfigurada e perdeu a visão, apesar das 17 cirurgias a que foi 
submetida na Espanha.
A lei do talião é aplicada no Irã em casos de assassinato. A família da vítima deve pedir 
expressamente aplicação, que depende da apreciação do juiz.

Fonte: folha.com

... o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra,
 mas do espírito; 
porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
II Coríntios 3:6 

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